Se fosse jogador com o hat-trick marcado poderia pedir gol no fantástico, e esse parece ser o objetivo do vereador Altair Rossatto – Dentinho (PP) de Xanxerê. Isto pois, em questão meses, Dentinho passa a ser alvo de sua terceira investigação, duas delas por parte do Ministério Público, sendo pela prática de suposta rachadinha (já arquivado) e outra pela prática de crime eleitoral (ainda sob investigação). E agora, um pedido de requerimento apresentado na sessão desta segunda-feira (13), pelo vereador Vilmar Zarembski (MDB), coloca o progressista na mira de sua terceira investigação, desta vez, em processo interno da própria Câmara de Vereadores, através de uma CPI.
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Amor e ódio não se excluem. Movem-se num mesmo campo e, apesar de possuírem aspectos aparentemente distintos, a relação entre estes dois sentimentos envolve uma ligação entre eles.
O ódio também é um estado afetivo, uma paixão. Embora seja relegado à condição de mal-dito e condenado ao silenciamento pelo recalque moral das idealizações, é preciso bem dizer o ódio, reconhecê-lo, chamá-lo pelo nome e, sobretudo, aprender a conviver com sua inexorável presença.
O psicanalista Jacques Lacan cunhou o neologismo “amódio” como síntese dialética entre amor e ódio. Somos todos seres amódicos: amamos e odiamos com igual intensidade, muitas vezes o mesmo objeto. Amar e odiar são paixões enlaçadas para todo o sempre.
Talvez seja essa a melhor explicação para vermos o vereador Dentinho, carregar estampado na cabeça o nome do Prefeito Oscar Martarello.
Talvez possa não ter sido essa a intenção, e queremos muito acreditar que tamanha a “inocência e despreparo” é que fez com que o vereador Dentinho, na sessão desta segunda-feira (13), em seu discurso desse a entender ser contra as ONGs de Xanxerê. Isto pois, o progressista, criticou de forma veemente a iniciativa do Prefeito Oscar Martarello, de “abrir mão” de seu salário como Prefeito, para ser destinado à ONGs e entidades de Xanxerê.
O vereador Evandro Saibo (MDB), ao fazer uso da tribuna nesta segunda-feira (13), novamente se mostrou extremamente eloquente em seu discurso, e de forma categórica não mandou recado. O emedebista corrigiu publicamente a fala deturpada e total falta de interpretação do nobre vereador Dentinho. Que atribuiu a uma servidora municipal a coparticipação em um esquema de “rachadinha” do ex-prefeito Avelino Menegolla. Fato é, que como já antecipado pelo Pe Louro, a servidora em questão serviu de TESTEMUNHA do Ministério Público.
Ao trazer o fato a tona, Saibo categoricamente destacou: SE EU ESTIVER ERRADO, LHE DOU A PARTE VEREADOR DENTINHO!
Eis que o progressista, nada pode fazer, se não, se calar, assumindo desta forma, seu erro e grande trapalhada, vindo a concordar com seu colega de vereança.
É minha gente, não é só falta de conhecimento, mas também traquejo e a prática de leitura, que recai sobre os ombros dos vereadores de Xanxerê. Isto pois, convenhamos, se presencialmente poucos entenderam a leitura do requerimento feito pelo vereador Vilmar Zarembski (MDB), imagina quem estava em casa acompanhando de forma online!
A cada dia que passa está mais claro, que além de ser a legislatura mais fraca e que menos produziu proativamente em prol ao município e população xanxerense, esta é a formação que mais requer capacitação que venham a valer a pena!
Ao longo dos últimos 40 meses que compreende até o presente momento o trabalho realizado pelos nobres vereadores em Xanxerê, muito se viu gastar dinheiro público do contribuinte, para participar de cursos, treinamentos, capacitações e inúmeras viagens. Mas na hora de propor um bom projeto falta e muita competência. Assim como, preparo de oratória, leitura e dicção aos nobres parlamentares. E olha, que a JCI está aí para ajudar GRATUITAMENTE. #ficadica
Morde & Assopra