O ano novo começou com uma velha prática: A ameaça de guerra que pode afetar o mundo inteiro e, em pleno Século XXI, retomar uma prática “moderna” desde os tempos das cavernas – o bicho homem matando seus semelhantes. Pelo poder, pela religião e pela posse de petróleo, o ouro dos tempos de agora. Estranha essa nossa “evoluída e moderna” sociedade humana, integrada supostamente pelos seres mais aptos e inteligentes de toda a vida que sobreviveu neste planeta, até agora… No final da segunda guerra mundial, há 75 anos atrás, países uniram-se e fundaram uma organização que deveria acabar com as guerras de uma vez por todas. Mas a Organização das Nações Unidas – leia-se o mundo inteiro – perdeu essa guerra, para a própria guerra. É um enorme fracasso que o mundo inteiro faz de conta que não notou… O ser humano não consegue viver sem guerra, sem matar seus semelhantes e escravizar os mais fracos… Algo está muito errado, faz tempo. Ou, pelo jeito, é esse o mundo que realmente queremos.
Em 2013 eu avisei que voltava, e embora acredite que possa viver em Floripa ou qualquer outra cidade, sempre soube que meu lugar é aqui. Gosto da maioria dos xanxereenses, gosto tanto dos apelidos “Capital do Gatilho” como “Capital do Milho” ou “Campina da Cascavel”, “Generozópolis”, entre outros. E não esqueço de um que adotei em 1969, quando fui estudar em Curitiba: “Terra de moça bunita e rapaiz valente”! Os curitibocas provocavam: “Xanxerê, Xaxim Xapecó, onde fica isso ?”… A verdade é que em cidades de porte médio ou pequenas a vida rola mais tranquila. As pessoas ainda falam, bom dia, boa tarde, param na rua pra conversar, os amigos passam e às vezes buzinam, ou berram…Tem um monte de fofoqueiros (as) todos (as) bem conhecidas e muitas bem estimadas. Uma cidade, para mim, é o coletivo de pessoas que vivem nela. E igual a qualquer comunidade ou simples agrupamento de gente, é possível encontrar espécimes de todo tipo, cor, ideologia, cultura e religião, entre outros. Figuras folclóricas, porque únicas, divertidas ou azedas, ou apenas de bem com a vida! Então resolvi (faz tempo): Xanxerê é o meu lugar. Daqui não saio, nem depois de morto! Problemas? Em Xanxerê? É claro que existem, muitos. Mas me diga onde NÃO tem!
Quirera Gourmet