Com seis meses decorridos, o já histórico ano de 2020 ainda não esgotou seu estoque de surpresas desagradáveis e notícias ruins. Ontem por volta do meio dia um ciclone extratropical fez as condições do tempo no grande Oeste catarinense e na “região metropolitana” de Xanxerê ficarem de assustar, de olhar para o céu e perguntar “ mais essa? O que vem agora”? Parecia que a cidade iria levantar voo e sair girando como um helicóptero. Felizmente desta vez foi “apenas” mais alguns estragos materiais de média monta. No final da tarde a impressão era de que o mau tempo tinha passado – e tomara que seja verdade, apesar das previsões de mais ventos e mais chuva. Mas a sensação de incertezas que cercam os dias deste ano, essa continua morando com a gente. Com números indicando que o novo Coronavírus não está nem aí para nossos atrapalhados e desuniformes esforços, a gente vai levando essa trama. Uma pandemia deveria receber tratamento idêntico ao que qualquer país adota quando está em guerra: Todos lutando juntos, lado a lado, com as mesmas armas e no mesmo barco! Infelizmente não é assim… Então vamos lutando cada um do seu jeito, mas sem parar de lutar!
Amigos (as)! Uso máscara em público e até para receber entregas em casa. Fico no mínimo a dois metros de distância de você. Faço higienização de todos os produtos e objetos que entram na minha casa. Fico em casa em isolamento social, o máximo que posso. Quero que você saiba que eu te respeito, pois eu poderia estar assintomático e te passar o vírus. Não, não estou em pânico por causa do vírus, só quero fazer parte da solução e não do problema. Não me sinto como se o “governo me controlasse”, sinto como se eu fosse um adulto que contribui para sociedade. O mundo não gira à minha volta. Se todos pudéssemos contar com a consideração dos outros, o mundo inteiro seria um lugar melhor. Usar uma máscara, ficar em casa o máximo de tempo que puder, e ficar a 2 metros de distância dos outros não me torna uma pessoa fraca, assustada, estúpida ou “controlada”, me torna uma pessoa atenciosa, respeitosa e responsável.
O Facebook disse na segunda-feira (29) que se submeterá a uma auditoria que vai avaliar a atual política de anúncios, conteúdo pago e controles de segurança de marca. A medida é uma tentativa de apaziguar o crescente boicote publicitário à plataforma, enquanto se prepara para se dirigir a um grupo de anunciantes nesta terça-feira (30). A medida ocorre após grandes anunciantes, como Unilever e Starbucks, assinarem a campanha “Stop Hate for Profit”(“Dê um Basta no Ódio por Lucro”, em tradução livre), iniciada por grupos de direitos civis dos EUA, que pedem que as marcas interrompam seus anúncios no Facebook em julho para pressionar a gigante de mídia social para fazer mais para acabar com o discurso de ódio. Os organizadores do movimento pretendem conquistar apoio global. Campanha de boicote à publicidade no Facebook será global, dizem organizadores
Zuckerberg anunciou nova política de anúncios na rede social, mirando discurso de ódio. O Media Rating Council (MRC), empresa de medição de mídia, conduzirá a auditoria para avaliar como o Facebook protege os anunciantes de aparecerem ao lado de conteúdo nocivo e a precisão dos seus relatórios em determinadas áreas. “Compartilharemos uma atualização sobre o escopo e o cronograma desta auditoria, assim que esse trabalho for finalizado com o MRC”, disse o Facebook em publicação no blog da empresa.(Fonte: G1)
Quem viveu ou acompanhou por leituras as batalhas da juventude na década de 1960, pregando “Paz e Amor”, defendendo as liberdades em geral, principalmente a de pensamento, e condenando as guerras – entre outras bandeiras, com o movimento Hippie à tiracolo – tem dificuldade para entender os dias atuais. Hoje nas redes sociais – o principal meio de comunicação do Século XXI – o discurso do ódio toma conta e preocupa. É uma tendência que não se restringe a jovens, ou a adultos, ou a idosos, “pega parelho” e apavora pela sua virulência. Recentemente uma mulher brasileira que se considera “ativista política” foi em cana por ofender e desacatar, com palavras de baixo calão, a suprema corte do Poder Judiciário deste país, sem mais, nem menos! E reclamou por ter sido presa! E também teve apoio de muitos que consideram sua prisão arbitrária e fora-da-lei! E o perigo não mora apenas no discurso em si, na medida em que ao que tudo indica, das palavras vai se passar à ação. E daí ao surgimento de conflitos reais, armados ou não, entre facções da sociedade que se antagonizam por ideologia política, é um passo bem curtinho… Integrante ativo da geração “Faça Amor, Não Faça a Guerra”, olho isso tudo com profunda decepção…E continuo achando que a civilização hoje, anda para trás. E está emburrecendo a olhos vistos!
No final da tarde de ontem a imprensa nacional informava que o Ministro da Educação da República Federativa do Brasil, o recém nomeado Carlos Alberto Decotelli, entregou ao despresidente seu pedido de demissão. Decottelli foi pressionado pelas denúncias de que seu currículo possuía várias inconsistências, impropriedades ou, no popular, mentiras. As denúncias foram de plágio na dissertação de mestrado da Fundação Getúlio Vargas (FGV); na declaração de um título de doutorado na Argentina, que não teria obtido; e em pós-doutorado na Alemanha, não realizado. Motivo de nova onda de pesadas críticas ao desgoverno brasileiro, o episódio, entretanto, apenas reforça a visível e decantada incapacidade que o atual titular do Poder Executivo é portador, para exercer o cargo que exerce. Não governa e não consegue sequer formar uma equipe de governo que tenha, ao menos, alguma credibilidade. A equipe de ministros que cerca o despresidente recebeu e recebe diariamente pesadas críticas seja quanto à sua competência para os cargos que ocupam, sejam pelas intenções manifestadas através de ações governamentais propostas. Muitas delas em total desacordo com o que pensam instituições, entidades e boa parte da sociedade brasileira. Um caos!