No domingo (19), a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, através da Delegacia de Proteção ao Turista (DPTUR), realizou uma operação policial. Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram apreendidos valores em dólares americanos e rublos russos que haviam sido subtraídos há menos de uma semana. Conforme apurado pela Delegacia Especializada, as vítimas, nacionais russos, perceberam a falta de pertences pessoais logo após desembarcar de voo com destino à Florianópolis. Desesperados, buscaram atendimento junto à Delegacia do Aeroporto, Unidade que compõe a DPTUR. Desde a comunicação do fato, os policiais empreenderam diligências e utilizaram técnicas de investigação para apurar o ocorrido. As vítimas foram atendidas utilizando-se de técnicas de tradução simultânea, uma vez que não dominavam o idioma português e apresentavam dificuldades em comunicação em outra língua além do russo. As apurações levaram à movimentação dos investigados pela Capital do Estado e, ainda, por outra cidade do litoral catarinense. Na sexta-feira (17) à noite, houve a confirmação do endereço dos investigados na cidade de Bombinhas, oportunidade em que houve peticionamento de representações policiais em plantão judicial. Contudo, na manhã do sábado (18), os investigados já haviam deixado o endereço, sendo necessárias investigações em campo a fim de localizar o novo paradeiro dos suspeitos. Com o apoio da DPMu de Bombinhas, os suspeitos foram localizados, sendo então protocolada nova representação em plantão. Prontamente atendidos os pedidos do Delegado de Polícia, tanto pelo Ministério Público quanto pelo Poder Judiciário, a equipe da DPTUR se deslocou até o município, dando cumprimento às ordens judiciais juntamente com a equipe da Polícia Civil local. No local, foram identificados todos os suspeitos da prática do delito, nacionais da Argentina, que haviam adentrado em território nacional com visto de turismo. Além de recuperar os valores das vítimas, também foram apreendidos pertences pessoais dos ofendidos e elementos de convicção apontados durante as investigações, como uma réplica da taça da Copa do Mundo FIFA portada por um dos investigados logo após a subtração dos bens e valores das vítimas.