O mês de novembro promete trazer algumas definições em relação à corrida pelo Palácio do Planalto, em 2022. A expectativa é grande em relação ao destino político do presidente Jair Bolsonaro, o resultado das prévias do PSDB e a confirmação da pré-candidatura do ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro são algumas das articulações políticas aguardadas para as próximas semanas.
No caso do PSDB, a disputa entre os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, está cada vez mais acirrada. A escolha está prevista para o dia 21 de novembro. O ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio também está na corrida.
Já cidade italiana de Anguillara Veneta, Itália, o presidente Jair Bolsonaro disse ser cada vez mais urgente se filiar a um partido político para disputar a reeleição em 2022. Bolsonaro reconheceu que o tempo está ficando curto para a definição e cogitou que uma decisão possa ocorrer na próxima semana. Desde que ficou sem partido, Bolsonaro tentou colocar em pé o Aliança pelo Brasil. Porém, ele não conseguiu o número de assinaturas para consolidar o novo partido junto à Justiça Eleitoral. Agora, no entanto, o destino de Bolsonaro está entre Republicanos (ex-PRB), PL e PP.
Quem está no pareô também é o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, que tem agendado para o próximo dia 10 de novembro sua filiação ao Podemos, em evento no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A expectativa é que ele confirme antes se entrará ou não na disputa pela presidência da República. No final da semana passado, Moro rescindiu o contrato com a consultoria Alvarez & Marsal, que tem sede em Washington, onde ele estava residindo atualmente e retornou a Curitiba (PR). Nesta semana, Moro deverá seguir para Brasília, onde se encontrara com parlamentares e lideranças partidárias.
No rol das recentes filiações relacionadas à disputa presidencial está a de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que deixou o Dem e filiou-se ao PSD, legenda comandada pelo ex-ministro Gilberto Kassab, na semana passada. Pacheco negocia a filiação desde que recebeu o apoio do PSD para a eleição da presidência do Senado e já havia confirmado a aliados a decisão. Agora, Pacheco avança na preparação de sua pré-candidatura ao Planalto.
Alheio a isso tudo, ainda há o nome do ex-presidente Lula (PT), que livre dos processos e condenações da Lava Jato, já é tido como candidato certo na corrida presidencial de 2022.