Duas mulheres foram denunciadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pelo crime de falsidade ideológica. De acordo com nota emitida pelo MP, elas falsificavam dados em certificados de cursos utilizados para qualificação de candidatos em processo seletivo realizado pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania. Ainda segundo a nota, elas forneciam certificados de curso com carga horária e datas alteradas. Certificados estes que eram utilizados por candidatos ao cargo de agente penitenciário no Complexo Penitenciário de Chapecó. Segundo o Ministério Público (MP), os certificados eram entregues aos candidatos mediante apresentação de um resumo do curso vendido, mas no documento a carga horária descrita era de 240 horas/aula. Para ter a legalidade a data de início do curso também era alterada. Pelo menos cinco candidatos foram identificados por terem utilizado do esquema fraudulento para ingressar na profissão. Todos teriam comprado os certificados com valores que variaram de R$ 60 a R$ 140. O caso deve ser analisado pelo poder judiciário.