Novos, velhos tempos
Quem conseguiu parar em meio a essa pandemia chamada coronavírus, percebeu que muita coisa estava fora do lugar. Está sendo dado uma oportunidade, mesmo que dolorosa, do ser humano se reinventar ou voltar a prática de coisas que havia deixado no passado. Nunca foi tão importante o contato entre as pessoas. Quem diria voltar a comprar ovos, mandioca ou feijão na porta de casa. Quem é que tinha tempo de fazer os temas de casa com os filhos e hoje se vê até assistindo as aulas on-line! Os tempos são outros, mas muita coisa as pessoas tinham esquecido, tinham deixado pra lá, e esse vírus está mexendo com tudo.

Menos tremor, menos poluição
Para se ter uma ideia, a quietude do planeta já fez com que a terra tremesse menos. Sismólogos constataram esse fenômeno. Eles explicam que a diminuição do ruído sísmico provocado pela circulação de pessoas e, principalmente, rodoviária, faz com que as vibrações na crosta terrestre diminuam. Além disso, o planeta está ficando menos poluído. Sem tantos carros nas ruas, fábricas a todo vapor a poluição diminui, o ar fica mais limpo.

Velocidade
Ficar em casa não é fácil para ninguém, mas aos poucos a gente se acostuma, se adapta. Mesmo assim, tem xanxerense com pipoca nos bolsos, porque é impossível parar em casa. Ainda tem muita gente, que não precisa, circulando nas ruas. O que os governos estão propondo é para salvar vidas, mas tem quem pense que é exagero, que é para quebrar o empresário. O problema desse vírus é a velocidade que ele ataca as pessoas. Dengue, H1N1 mataram muita gente sim, mas teve tempo para que a saúde pudesse fazer algo. Quanto ao covid-19, ele chega como um furacão e vai destruindo o que vê. Por isso, a necessidade de se evitar o contato por hora, para dar tempo as autoridades organizarem leitos e equipamentos, já que a previsão é que muita gente vai ser infectada.

E o IPTU…
Enquanto isso, Xanxerê, segue sendo Xanxerê. Aquela terra onde se faz as coisas, achando que ninguém vai perceber. E ai, o povo chia, e muito. Foi o caso da liberação da entrega dos carnês de IPTU. Sim, entende-se que tinha um cronograma, que o imposto precisa ser pago, mas liberar o negócio foi como um kamikaze. Se esperaram até abril para entregar os carnês, que se aguardasse mais um pouco. Pelos menos as pessoas teriam uma preocupação a menos, mesmo sabendo que posteriormente esta divida iria chegar. São atos que soam desentoados com o clima.

E o reajuste…
Outra questão, foi o reajuste no salário de vereadores e servidores da Câmara. Tudo bem, estava tudo dentro da lei, bonitinho, cumprindo prazos, mas se a informação não tivesse caído na boca do povo, o presidente não teria suspendido o aumento. Ou será que teria? São medidas que precisam ser antecipadas. É o tal de prever o problema e agir antes dele. Ia ficar muito mais bonito. Agora, do que se resolve fazer três coisas positivas, depois de ter feito uma negativa? O povo não perdoa, não esquece!

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