Quem tem mesmo que distante acompanhado os bastidores da política nacional e estadual já imagina as reviravoltas que poderão ocorrer na Campina. A nível nacional, o Presidente Jair Bolsonaro, hoje sem partido deve assinar filiação junto ao Patriotas, enquanto isso em Santa Catarina, Moisés (atual governador) e Gelson Merisio (derrotado no segundo turno das eleições de 2018 para Moises), poderão estar juntos, ao menos na teoria e dentro do PSL. Esse sinal foi dado em uma reunião realizada na capital federal (Brasília), reunindo o Deputado Federal Fábio Schiochet, presidente estadual do PSL em SC, Gelson Merisio hoje abrigado ao ninho tucano e Eduardo Rueda considerado um dos braços direito de Luciano Bivar, presidente nacional do PSL.
Todo esse troca-troca de partidos, se confirmado deverá respingar diretamente no cenário político de Xanxerê, isto pois, hoje a quem diga que o Prefeito Oscar Martarello migrou no apagar das luzes do PDT para o PSDB a convite de Merisio para ser seu representante no pleito de 2020 e também poderá “seguir os passos do mestre” e ir para o PSL. O que poderá trazer grandes mudanças para as pretensões de outros nomes ao cargo de Deputado Estadual. Isto pois Wilson Martins hoje no PSL tem ambições para o pleito estadual, o mesmo ocorre com o ex-prefeito Bruno Bortoluzzi (PSDB) que recentemente tem investido também no segmento da comunicação. Mas não podemos esquecer de Biasus vice-prefeito e uma das principais lideranças emedebistas de Xanxerê na atualidade e que vê com bons olhos uma eventual candidatura à assembleia legislativa, isso tudo sem contar outros figurões e figurinhas que deverão pintar com o andar da carruagem, pois até o nome do empresário Márcio Vaccaro começa a ser cogitado com possível apoio de Merisio.
Entretanto a nível estadual a dúvida maior fica na seguinte questão: Essa “possível ida de Merisio ao PSL” fará com que Moises deixe o partido? Cabe salientar que Moises hoje está muito próximo do MDB, que diga-se de passagem tem mostrado apoio ao Governador na assembleia e “recebe em troca” cargos no governo. Enquanto que do outro lado da pirâmide estão Amim (PP) e Jorginho Mello (PL), analisando a situação de longe. Será que a tríplice aliança se tornará um “quarteto fantástico”?
Por fim, cabe destacar e refletir ainda, que Merisio ao migrar para o PSDB levou consigo muitos de seus soldados, porém ocorreram muitas baixas partidárias. Será que esse “efeito manada” ocorrerá novamente ou o Mister desta vez conseguirá unir todas as lideranças em seu projeto político?
Morde & Assopra