O ex-governador do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira (11) pelo Gaeco em Curitiba, no Paraná. Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão. A esposa de Beto Richa, Fernanda Richa, e Deonilson Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, também foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-PR. Além disso, Deonilson Rodo tambem é alvo de prisão da PF. As três prisões são temporárias, com validade de cinco dias. A investigação do Gaeco é sobre o programa Patrulha Rural.
A ação foi intitulada de Operação Piloto, e ocorreu simultaneamente nos Estados da Bahia, São Paulo e Paraná. Aproximadamente 180 Policiais Federais cumprem 36 ordens judiciais nas cidades de Salvador, São Paulo, Lupianópolis (PR), Colombo (PR) e Curitiba (PR). As condutas investigadas podem configurar, em tese, os delitos de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. O nome dado à operação policial remete a codinome atribuído pela Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos investigados nesta operação policial.