Passados quase dois meses desde que o Ronda Policial foi procurado por uma internauta moradora da cidade Passos Maia, onde a mesma trouxe à tona uma grave denúncia de agressão e omissão de socorro sofrida por policiais militares em evento realizado naquela cidade, a reportagem do RP, foi em busca de saber a quantas anda a situação do caso. Ainda no dia em que o fato foi divulgado pelo RP, a Polícia Militar em nota informou ter tomado ciência da situação e que “seriam tomadas as devidas providências para a apuração dos fatos”. Fato é que desde então nada mais foi dito pelo comando da PM seja do Grupamento de Ponte Serrada, da 4ª Cia de Xanxerê ou do próprio 2º Batalhão da PM de Chapecó. Por conta disso, a reportagem do RP, nesta semana novamente foi em busca de informações sobre o caso, e então tomou conhecimento de que a suposta vítima das agressões, e autora da denúncia foi ouvida por um Sargento da Corregedoria da PM de Chapecó ainda na primeira quinzena de janeiro. Além da jovem outras testemunhas foram ouvidas, entre elas o proprietário de um veículo que teria sido o epicentro de toda a confusão; uma amiga da jovem que estaria com ela no momento das agressões e também uma mulher que teria presenciado os fatos do outro lado da rua de onde tudo ocorreu e teria sido atingida por spray de pimenta juntamente com sua filha de 06 anos. O depoimento de ambos ocorreu no quartel da PM em Xanxerê e durou cerca de 3 horas, onde a vítima e testemunhas fizeram o reconhecimento dos policiais denunciados, por meio de fotos. Em contato com setor de comunicação da PM de Chapecó, a reportagem do RP, foi informada que há o procedimento e inquérito instaurado, no entanto a PM mantém o total sigilo das informações nele contidas, sendo possível o acesso a tais informações somente a vítima e seu representante jurídico, não havendo nada a ser declarado por parte da PM.