Apesar dos efeitos da pandemia de Covid-19, Santa Catarina consolida a trajetória da retomada do crescimento em 2021. Os principais indicadores mostram a recuperação dos setores que compõem a base econômica do Estado. Com isso, a taxa de desemprego segue a mais baixa do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a média nacional de desocupação fechou o primeiro trimestre do ano em 14,7%, em Santa Catarina o índice ficou em 6,2%, menos da metade do registrado no resto do país. O governador Carlos Moisés ressalta outro dado positivo. Entre janeiro e abril deste ano, o Estado catarinense criou quase 100 mil vagas de emprego formais. É a maior variação do país, se considerados os dados relativos ao estoque de empregos. Segundo o Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais, divulgado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), o PIB catarinense cresceu 2,9% entre abril de 2020 e março de 2021, mesmo com a pandemia. Para o secretário Luciano Bulligon, da SDE, o desafio é seguir mantendo a atratividade do Estado. No caso da indústria, Santa Catarina apresentou o maior crescimento do país no acumulado até abril, com uma expansão de 24,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se do dobro da média nacional (12,15). O comércio varejista ampliado, que engloba todas as atividades, inclusive materiais de construção e veículos, também cresceu 36,8% em Santa Catarina em abril, na comparação com o mesmo período de 2020. No agronegócio, Santa Catarina segue como maior exportador de carne suína do Brasil, com 227,6 mil toneladas comercializadas para o exterior entre janeiro e maio (+14,7% em relação ao ano anterior). Em relação às exportações de frango, houve uma retomada do crescimento em maio, com um aumento de 13% no faturamento em relação a abril.