A governadora interina, Daniela Reinehr, participou do encontro do Núcleo Econômico na quinta-feira (12). Durante a videoconferência, ela enfatizou a união de esforços entre o setor produtivo e o Governo catarinense, destacando a importância do equilíbrio entre saúde e economia. O grupo é formado pelo Governo do Estado e entidades do setor produtivo, incluindo as Federações das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedor Individual (Fampesc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC), de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Fhoresc), da Agricultura e Pecuária (Faesc), das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro), dos Municípios (Fecam), entre outras. As reuniões são realizadas desde o início da pandemia da Covid-19. Na abertura do encontro, o secretário de Estado da Saúde (SES), André Motta Ribeiro, explicou que estão sendo feitas avaliações de todas as portarias publicadas desde março deste ano. O secretário de Estado da Fazenda (SEF), Paulo Eli, informou que, apesar da queda acentuada na arrecadação nos primeiros meses da pandemia, hoje a receita voltou à normalidade. Outro assunto abordado pelo grupo foi a estiagem, que tem causado prejuízos sobretudo na região Oeste do Estado. O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Rogério Siqueira, sugeriu alinhamento com as entidades ligadas ao setor, incluindo Fecam, Faesc, Fecoagro e a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural (SAR). O secretário da SAR, Ricardo de Gouvêa, complementou que a falta de chuva está prejudicando o Estado desde o ano passado, com defasagem de quase 800 milímetros em algumas regiões. Também foram avaliadas as medidas a serem adotadas com a temporada de verão, ainda com a pandemia da Covid-19. Para o presidente da Fecomércio/SC, Bruno Breithaupt, a capacidade dos hotéis devem ser reavaliadas pelo Coes, de acordo com a matriz de risco.
Secom
Foto:Ricardo Wolffenbüttel