Mais de 100 anos de prisão, sendo 98 anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado e mais dois anos e nove meses de detenção em regime inicial aberto. Esta foi a pena aplicada ao ex-Prefeito de Major Vieira e ex-presidente da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM), Orildo Antonio Severgnini, por crimes investigados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na segunda fase da Operação Operação Et Pater Filium. A sentença da Vara Criminal da Comarca de Canoinhas reconheceu Orildo Antonio Severgnini como autor de crimes de peculato (134 vezes) e de lavagem de dinheiro (22 vezes), além de fraude a licitação, apontados pelo Ministério Público de Santa Catarina. Na mesma decisão, seu filho, Marcus Vinicius Brasil Servegnini, foi condenado a mais de 30 anos de prisão pela participação em parte dos crimes. Foram condenados também dois empresários, a 36 anos e 11 meses de reclusão e a dois anos e dois meses de prisão. Este último teve a sentença reduzida em função de ter colaborado com a investigação. Os fatos criminosos foram apurados em operação desenvolvida em 13 de agosto de 2020 pelo MPSC, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Nesta fase, foi apurada fraude à licitação para a pavimentação asfáltica de uma rua de Major Vieira, e o desvio de bens, serviços e valores públicos em uma série de oportunidades, além do crime de lavagem de dinheiro por meio de empresa de fachada e transferência de bens móveis e imóveis.
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