Utilizar-se de empresa de fachada para executar ilegalmente uma obra pública e, assim, receber quase R$ 2 milhões dos cofres do Município. Por este motivo o ex-Prefeito de Modelo Imílio Ávila, outras quatro pessoas e as duas empresas envolvidas foram condenados por ato de improbidade administrativo em ação civil pública ajuizada pelo MPSC. A pena aplicada a cada um deles foi a perda dos direitos políticos por oito anos e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios e incentivos fiscais por 10 anos. O Promotor de Justiça Edisson de Melo Menezes já informou que vai recorrer da sentença para que os réus sejam, também, penalizados com aplicação de multa. A ação da Promotoria de Justiça da Comarca de Modelo relata que, em 2010, no exercício do cargo de Prefeito, Imílio Ávila cometeu uma sequência de irregularidades no processo de construção de um centro de eventos para o Município, em seu benefício e de seu sócio – o engenheiro João Pedro Kothe – na Metalúrgica Modelo. Esta foi a segunda condenação do ex-Prefeito Imilio Ávila por ato de improbidade administrativa. A primeira foi em março deste ano, quando foi condenado à perda dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por três anos, fatos envolvendo a construção de um pórtico para a cidade.
MPSC