Pesquisadores catarinenses com projetos na área da saúde poderão contar com um importante reforço nos próximos meses. Já estão abertas as inscrições do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS). Nessa edição, serão destinados R$ 2,5 milhões pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde. O prazo para submissão de projetos encerra em 5 de outubro. Para participar, o pesquisador deve ter título de doutorado e vínculo com uma instituição de ensino superior, científica ou tecnológica de Santa Catarina. Além das pesquisas, também serão apoiadas inovações e tecnologias para melhorar a qualidade da saúde pública. O formulário de inscrição está disponível em https://sisct.saude.gov.br/sisct/. Serão aceitos projetos em categorias como análise da sociedade indicadores de mortalidade materno-infantil e saúde mental, gestão de hospitais e unidades de saúde e processos como serviços e atendimento à população. Segundo o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, o PPSUS é um importante instrumento de pesquisa e inovação em que os pesquisadores são desafiados a propor projetos para compreender e resolver problemas relacionados à saúde pública catarinense. Cada proposta poderá ser submetida em duas faixas de recursos: uma que destinará de R$ 20 mil a R$ 50 mil por projeto, e outra de R$ 50 mil a R$ 100 mil. O edital completo pode ser acessado em www.fapesc.sc.gov.br. Essa é a oitava edição do PPSUS em Santa Catarina. Desde 2004 já foram aprovados nesse programa 196 projetos e investidos quase R$ 20 milhões em pesquisa, tecnologia e inovação para a saúde pública no Estado. Além do Ministério da Saúde e da Fapesc, a Secretaria de Estado da Saúde também colaborou com R$ 1 milhão em recursos nessa edição, o que totaliza R$ 5 milhões ao longo dos sete anos de edital. A última edição do programa foi lançada em 2015, com 22 projetos aprovados. Entre eles, está o desenvolvimento do sistema de teledermatologia, coordenado pelo professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A plataforma já está em operação e permitiu reduzir a espera por exames dermatológicos de seis meses para 72 horas no Estado, contribuindo para o diagnóstico e o tratamento de doenças como câncer de pele.
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AsCom