O Inter estava prestes a conseguir uma façanha e sustentava um resultado de vitória até os 35 minutos do segundo tempo contra o Fluminense. Em pouco tempo, a euforia foi diluída em derrota, frustração e luto, que tomaram conta do vestiário colorado logo após o apito final. Diretoria, comissão técnica e jogadores exibiram semblantes fechados e declarações que demonstravam incredulidade pelo resultado adverso de 2 a 1 no Beira-Rio.
O técnico Eduardo Coudet abriu a coletiva afirmando que não se sentia capacitado para definir o que aconteceu no jogo. Segundo ele, não há uma explicação futebolística para a eliminação do Inter, que atuou bem ao menos nos primeiros 45 minutos da decisão dessa quarta-feira. “Eu não estou capacitado para dar explicações no momento. Acho que merecíamos passar pelo trabalho que fizemos e pela festa da torcida, mas é muito doloroso para nós”, disse. “Queremos pedir desculpa ao torcedor. Fizemos tudo que estava ao nosso alcance. Quero pedir desculpas pela desilusão… Hoje está muito doloroso. Mas vamos olhar para frente e pensar no que pode vir”, acrescentou.
O goleiro Rochet, que acompanhou o treinador na coletiva realizada durante a madrugada desta quinta, revelou ainda um sentimento de raiva por não ver o trabalho feito ter continuidade na Libertadores.
O volante Bruno Henrique, que entrou no segundo tempo, mencionou que o time não conseguiu corresponder à festa da torcida. “Uma eliminação muito difícil. Tomamos uma virada muito rápido. Estamos todos muito tristes, não correspondemos a festa que a torcida fez para gente. Eu nunca sofri uma eliminação assim…”
O presidente Alessandro Barcellos falou até em revisão de planejamento. “É importante estar aqui para falar com o nosso torcedor após uma eliminação tão dolorida. Todos os planejamentos são feitos visando resultados positivos, quando você não atinge os resultados, é preciso revisar os planejamentos. Como todo torcedor do Inter, nós também estamos muito tristes por não conseguir conquistar esse título tão sonhado por nós da direção também. Nessa hora o futebol é muito duro”, disse. “Nós precisamos remobilizar o clube. Temos um clássico no domingo, na nossa casa. Portanto, existe a necessidade de reagir a isso. O torcedor, e nós estamos vivendo esse luto neste momento”, acrescentou.
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