A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) divulgou nesta segunda-feira (17) o segundo caso de morte de macaco por febre amarela no estado. O animal foi encontrado sem vida em Joinville, no Norte do estado. Em março, um homem de 36 anos, que não havia se vacinado contra a febre amarela, morreu no distrito de Pirabeiraba, também no município, primeiro e único caso de morte em humanos no estado neste ano. Já o primeiro caso de macaco morto pela doença foi divulgado em 4 de abril, de um animal encontrado em Garuva, também no Norte catarinense. A análise foi feita em 20 de março. Segundo a Dive-SC, o macaco achado morto em Joinville estava no bairro Canela, também no distrito de Pirabeiraba. Moradores notificarem à Secretaria Municipal de Saúde sobre o caso. A pasta encaminhou em 4 de maio as amostras para o Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen), confirmadas posteriormente no Fiocruz, no Paraná. Macacos foram encontrados mortos no Sul do estado neste mês, sábado (15) em Morro da Fumaça e em 7 de junho em Urussanga. Pelo avançado estado de decomposição, não foi possível identificar a causa da morte, de acordo com a Dive-SC. Mesmo assim, houve reforço de vacinação na região. Os macacos não transmitem a febre amarela, mas sinalizam a circulação do vírus por uma região. Por isso, todo animal morto deve ser notificado às secretarias de saúde. A febre amarela é transmitida por mosquitos em áreas de matas e urbanas. A vacina é eficaz contra a doença e está disponível na rede pública, a partir de 9 meses, para toda a população do estado. Segundo a Dive-SC, a cobertura vacinal atual está em 74%. O ideal é vacinar 95% da população.
G1