O resultado parcial do segundo inquérito da Polícia Federal (PF) sobre o ataque ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concluiu que não houve mandantes no crime. O relatório com mais de 300 páginas foi enviado à Justiça Federal na quarta-feira (13). As provas colhidas apontam, que o pedreiro Adélio Bispo agiu sozinho ao esfaquear o então candidato à presidência, em setembro de 2018. Apesar disto, os investigadores ainda tentam autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer uma perícia no celular de Zanone Oliveira, advogado de Adélio Bispo, e colher mais informações relacionadas ao caso. O aparelho chegou a ser recolhido durante uma operação, mas uma decisão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), atendendo a um pedido de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), barrou a análise dos dados. O relatório apresentado à Justiça foi baseado em depoimentos, quebras de sigilo bancário, fiscal, de telefone e resultado de buscas e apreensões de documentos e diligências realizadas, além da desconstrução de diversas fake news que surgiram sobre o caso. Procurado, o advogado de Adélio Bispo disse que ainda não teve acesso ao relatório da PF e afirmou também acreditar que o autor da facada agiu sozinho. O Planalto informou que não vai comentar sobre o documento.
CP